Ao completar 17 anos, a Lei Maria da Penha nos mostra o quanto ainda precisamos trabalhar para aperfeiçoar os instrumentos de proteção à mulher em nosso estado e em todo o Brasil. A lei (11.340/2006), sem sombra de dúvida, é um marco na luta contra a violência doméstica e familiar e a violência de gênero como um todo, entretanto, os números assustadores revelam o quanto o machismo está entranhado em cada um de nós, homens e mulheres.
Assistimos assustados ao crescimento dos casos de violência contra a mulher que somente no âmbito doméstico, no ano passado, gerou aproximadamente 250 mil boletins de ocorrência, segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública. Ou seja, os números que já eram altos em 2021, cresceram cerca de 3% em 2022.
O que era ruim fica ainda pior quando verificamos que, lamentavelmente, 1.437 mulheres foram assassinadas pelo simples fato de pertencerem ao sexo feminino (os episódios de feminicídio aumentaram mais de 6% em 2022). A grande maioria dos crimes cometidos por ex ou atuais companheiros.
E, acredite, sem a Lei Maria da Penha esses números seriam ainda maiores e mais estarrecedores. Este deputado que teve a irmã assassinada por um ex-namorado, em 2010, continuará lutando em defesa da mulher. Em memória de Mércia Nakashima, este que é o mandato com mais projetos de lei de combate a violência de gênero, não arredará o pé dessa batalha sem trégua. Calar-se é ser conivente. Nossa luta jamais será em vão. Conte sempre com este deputado.
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