O Brasil registrou 722 casos de feminicídios no primeiro semestre de 2023 contra 704 assassinatos de mulheres no mesmo período de 2022. Um triste recorde para primeiros semestres, desde 2019. Há quatro anos, 631 mulheres foram assassinadas pelo fato de serem mulheres. O que já era terrível, ficou pior!
Os dados apurados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) escancara para toda a sociedade a necessidade de mais e mais políticas públicas em defesa das mulheres, de campanhas educativas, conscientização, mudança na legislação, treinamento das forças de segurança, e muito trabalho de apoio e acolhimento às vítimas, como tem feito este mandato.
A região Sudeste, pasmem, é a pior para as mulheres. Enquanto nas outras quatro regiões os casos de feminicídios caíram, no Sudeste houve aumento de 16,2% (ocorreram 235 assassinatos de mulheres em 2022 e agora já foram 273 vidas perdidas). E ainda mais grave, São Paulo puxou os números, com alta de 33,7% (de 83 para 111 casos).
Nosso mandato continuará trabalhando cada vez mais para criar mecanismos de proteção às mulheres, como já fazemos desde minha primeira eleição, em 2019. Não vamos parar. Não vão nos calar! Nossa luta não será em vão!
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