Condenado a 9 anos de prisão por estupro coletivo na Itália, os dias de sol, praia e futevôlei do jogador Robinho podem estar chegando ao fim. O jogador, de 39 anos, teria deixado os imóveis que tem em Santos e Guarujá e estaria se escondendo em sítios de amigos no interior paulista, segundo informações do Portal R7, para fugir da imprensa.
O crime aconteceu em 2013 e a condenação foi confirmada em janeiro de 2022. Embora a nossa Constituição não permita a extradição de seus cidadãos para outros países, o governo italiano pediu formalmente que o jogador cumpra a pena no Brasil.
A defesa do jogador tentou obter cópia do processo da justiça de lá, traduzido para o português, a fim de encontrar falhas na ação e aliviar a situação do jogador. O pedido, no entanto, foi negado. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) considerou o processo da Corte de Apelação Italiana legal, inclusive, pelo fato de o jogador constituir advogado de defesa no país europeu.
Com isso, a defesa de Robinho terá 15 dias para se manifestar antes que o STJ inicie a legalidade da prisão do ex-jogador.
Nosso mandato defende que o jogador, condenado juntamente com o amigo Ricardo Falco, cumpra a pena que lhe foi imposta em Milão. Pena de prisão é o mínimo para estuprador covarde! Cadeia nele!