EX-NAMORADO MATA A TIROS INFLUENCER NO INTERIOR DE SP

A influencer Micaelly dos Santos, de 19 anos, foi assassinada nesta segunda-feira, 15, pelo ex-namorado, um rapaz 11 anos mais velho. Ele atirou na jovem e se matou em seguida. O crime aconteceu na porta do condomínio que a vítima morava, em Hortolândia, interior de SP.

Familiares disseram à imprensa que o assassino, um homem de 30 anos, não aceitava o fim do relacionamento. Simples e terrível assim.

O caso faz parte de um fenômeno alarmante no mundo todo, com destaque para o Brasil, onde muitas mulheres são mortas por esse motivo simples: terminar um relacionamento com um homem que não aceita o fim. Foi assim com a minha irmã Mércia Nakashima, brutalmente assassinada pelo ex-namorado em 2010.

É importante prestar atenção em alguns comportamentos no relacionamento. E denunciar qualquer tipo de abuso.

Nossa solidariedade aos familiares, amigos e seguidores da Micaelly.

AGRESSOR DE MULHER PODE SER MULTADO EM ATÉ 500 MIL

Meio milhão de reais. Poderá ser o valor máximo de multa para quem agredir mulher no estado de SP caso seja aprovado na Assembleia Legislativa o projeto de lei que acabamos de apresentar.

Cadeia é pouco pra esses m0nstr0s c0vardes. Queremos que eles paguem nota sobre nota todas as despesas que a saúde pública tiver para atender e tratar a mulher agredida.

É PRA DOER NO BOLSO💰

A multa será aplicada sem dó e poderá variar de R$ 500 até R$ 500 mil, podendo ser aumentada em até 2/3 se a violência for cometida com o uso de arma de fogo. Em caso de reincidência da agressão, a multa será dobrada.

E se não pagar? O agressor poderá ser incluído na dívida ativa e na cobrança por meio de execução fiscal.

Esse projeto extremamente necessário na luta contra a violência à mulher. Faremos todos os esforços para transformá-lo em lei.

Os dados oficiais da violência contra a mulher impressionam

Os dados oficiais da violência contra a mulher impressionam, mas ainda estão abaixo dos números reais. Pesquisa mostra que as taxas de homicídios contra elas foram subnotificadas no Brasil por 40 anos, de 1980 a 2019.

O aumento de casos chegou a 28,72%, passando de 4,58 homicídios por 100 mil habitantes para 5,89. A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera região de extrema violência 3 óbitos ou mais para 100 mil mulheres. Estamos vergonhosamente bem acima.

O estudo foi feito pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Instituto Nacional do Câncer (Inca) e Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

Seguimos trabalhando para apresentar mais e mais ferramentas de combate à violência contra as mulheres. #NossaLutaNaoSeraEmVao. Conte sempre com este mandato.